ESCOLA
MUNICIPAL VILA COSTA MONTEIRO
ENCONTRO
Que bom a gente se
encontrar! Encontro é alegria.
Existe a alegria da procura
e a alegria da espera.
Mas ainda maior é a alegria
do encontro.
Encontro de ideias, encontro
de coisas, encontro de gente, encontro de amigos.
Há encontros que coroam
longas procuras.
Há encontros que premiam
longas esperas.
Há encontros que preenchem
longas ausências.
Às vezes o encontro é
planejado, estudado, provocado.
Há encontros repousantes,
revitalizantes, como água fresca após longa caminhada.
Outros são pesados,
cansativos, exaustivos, extenuantes, como o próprio suor da caminhada.
Há encontros mil no
dia-a-dia, encontros casuais e anônimos, encontros profissionais ou comerciais,
encontros de superfície.
Mas há encontros que marcam
e transformam vidas e mudam os rumos da História.
Neste nosso Encontro,
desejamos que todo o nosso potencial de educadores seja despertado, numa
resposta ao desafio que temos de participar da caminhada por uma escola de boa
qualidade e que trabalhe na busca do SER.[1]
Portanto, para que no ano que se inicia, possamos
não apenas continuar a tecer projetos, mas também continuar a ter a admiração,
o carinho, a cumplicidade, o respeito, o amor e a dedicação à nossa profissão,
precisamos compartilhar esse encantamento entre todos e
desejar saúde e sucesso para todos nós em 2014!
Para desenvolver esse
trabalho, precisaremos elencar algumas possibilidades para a construção de uma
pauta de trabalho que, partinho de uma proposta já consensada com o corpo
docente, garanta a organização das ações do Planejamento Anual de 2014.
PROJETO 2014: “QUEM CANTA UM
CONTO ENCANTA E PRONTO"
O desenvolvimento intelectual da criança não ocorre por si
mesmo, mas é fruto da atividade do homem a partir da relação com o meio.
Através de atividades musicais, promove-se a socialização e as trocas de
aprendizagem. O aluno aprende mais em matéria de leitura quando ele é mais
ativo em todos os seus estilos de atuação em diferentes linguagens, com
variados objetivos. A prática educativa associada à linguagem musical apresenta
maior significação para o desenvolvimento da cognição e a interação entre as
crianças.
A música, especificamente, estimula o aprendizado e tem o
poder de despertar a criatividade e a atividade infantil. Ela auxilia a criança
no desenvolvimento de suas potencialidades, ajudando-a a usar o próprio corpo
como meio de comunicação e expressão. A partir dela, podem-se alcançar diversos
objetivos como: a melhoria da linguagem, da coordenação, da percepção auditiva,
rítmica, das orientações temporal e espacial, do equilíbrio e, principalmente,
da comunicação. O ritmo das canções induz as crianças ao movimento, à maior
atividade cerebral, além de despertar nelas o gosto de cantar, dançar e
melhorar ou acelerar o seu desenvolvimento educacional.
Nesse sentido, o projeto Música e aprendizagem: uma experiência
harmônica na sala de aula vem destacar a importância de se trabalhar a música em sala de aula
enquanto modalidade textual, objetivando, ainda, promover momentos de descontração
através de vivências com a música e socialização de sugestões de atividades
para se trabalhar a mesma, tendo em vista sua extrema importância e
significância para o desenvolvimento normal e sadio da criança.
A música deve ser explorada de todas as formas, por inteiro,
desde a sonoridade até a letra. Isso facilita o processo de educar a criança,
pois desenvolve o seu senso crítico, e ela passa a ter uma visão inteira,
completa, da realidade. A música traduz muita coisa, ela é carregada de emoção,
e não de razão. O homem só chega aonde os sentimentos o levarem (Airton, p. 46,
2003).[2]
Arte, conforme nos
permitem afirmar Fischer (1987) e Ostrower (2003), não se trata de um objeto,
uma disciplina ou área de conhecimento, arte é ação, é atitude, é apropriação,
é expressão, é transformação, é linguagem, em qualquer contexto que esteja.[3]
A arte pressupõe o
exercício da criatividade e da poesia. A visão poética do mundo é pessoal, mas
alicerçada no que vivemos e aprendemos sobre esse mundo que nos rodeia. Em
outras palavras, entrar em contato com a Arte produzida no correr da história
ajuda-nos a alargar os nossos horizontes e a construir o nosso sentido pessoal
de Arte.
Isso quase significa
dizer que “estar no mundo” é “fazer Arte”.
Em 2013, quando conjugamos
dois projetos voltados para a arte, “Releitura dos Pintores Brasileiros” e “Vinicius
de Moraes” e contextualizamos nossas ações pedagógicas em torno desse mundo,
possibilitando aos nossos alunos a convivência com grandes obras e a exploração
de todo o seu potencial criativo. Com esse trabalho alcançamos um excelente
nível de bem estar no ambiente escolar e ótimos resultados no desempenho de
nossos alunos.
Tal constatação nos
conduziu ao final do ano ao consenso de que o caminho da Arte pode no auxiliar
no “encantamento” de nossa comunidade escolar e na condução de nossas ações
pedagógicas.
JUSTIFICATIVA
Em nossa prática pedagógica estamos diariamente tentando propor uma
maior integração entre as áreas do conhecimento, com os sujeitos envolvidos, e
buscando trabalhar com a interdisciplinaridade por meio de projetos
pedagógicos. Por isso, o projeto “Quem
canta um conto encanta e pronto” visa proporcionar situações diferenciadas
de aprendizagem e apropriação dos conteúdos socialmente disseminados, que extrapolam
a simples memorização, focando na produção de significados.
Através das experiências que trazemos em nosso dia-a-dia para
socialização, poderemos incentivar nossos alunos a gostar da leitura, a
estimular a imaginação, a criatividade e levá-los a conhecer diferentes autores
da literatura infantil, infanto-juvenil e clássica, a escutar músicas populares
ou cantigas de roda e a praticar atividades cênicas para valorizar o teatro em
sala de aula desde a Educação Infantil ao Ensino Fundamental.
O projeto “Quem canta um conto
encanta e pronto” será uma ferramenta fundamental para ação pedagógica que,
possibilitará a todos os alunos a participação na prática social de letramento,
a interação com as diferentes áreas do conhecimento, usando diferentes tipos de
textos e gêneros textuais.
O projeto
será desenvolvido através da linguagem oral, escrita, corporal, gestual,
audiovisual e das artes etc., estimulando assim uma aprendizagem prazerosa.
APRESENTAÇÃO
Este projeto proporcionará momentos significantes para estimular nos
alunos matriculados na Escola Municipal Vila Costa Monteiro o gosto, ampliando
o repertório para o trabalho de leitura e escrita. Serão oportunizados ainda
momentos de dramatização de contos,
ilustração de textos, dramatização com fantoches, de declamação de poesias de
autoria dos próprios alunos como também de autores consagrados, apresentação de
danças.
Portanto, o presente projeto “Quem
canta um conto encanta e pronto” será de grande importância para o
aprendizado das crianças e para a escola. Onde as mesmas poderão se integrar e
interagir, valorizando a fala do outro, o trabalho coletivo e o respeito mútuo.
Poderão aprender mais a ouvir um conto, desenvolvendo a prática social da
leitura, pois não ficarão mais tímidos em lerem para os colegas, para os
professores e plateia. No tocante para a escola será relevante, visto que
oportunizará momentos de integração da
família com a escola, já que haverá uma boa participação das mesmas
durante a execução dos trabalhos e na culminância do projeto.
Vale salientar que todos os dias do projeto “Quem canta um conto encanta e pronto” as crianças participarão
efetivamente prestando atenção, participando das aulas e interagindo bem com
seus colegas e com os professores.
Diante deste fato, nós professores, coordenadores, gestores e demais
profissionais da Escola Municipal Vila Costa Monteiro achamos por bem buscar um
“um fio condutor” para que o conhecimento do mundo e a cultura dos nossos
alunos, principalmente daqueles que possuem maiores dificuldades na aquisição
da leitura e da escrita sejam disseminadas de maneira mais facilitada e
valorizada. Sendo assim elegemos a Música, a Literatura e o Teatro como
norteadores deste processo, o qual será iniciado pelo Eixo Linguagens e
posteriormente pelos Eixos Tempo e Espaço, e Ciências e Desenvolvimento
Sustentável.
Convém
lembrar que esta proposta está baseada na aquisição da leitura e da escrita
através dos diversos gêneros musicais, literários e cênicos da cultura
brasileira. Nesse contexto, os temais transversais também estarão presentes de
acordo com a demanda dos alunos e a necessidade de diferentes temas a serem
abordados na comunidade escolar.
OBJETIVOS
°
Estimular os alunos no desenvolvimento de
habilidades a partir do contato com arte, gerando respeito à liberdade de
expressão e criação.
°
Estimular e desenvolver a capacidade de
expressão e a criatividade.
°
Estimular o raciocínio e a capacidade de
interpretação e análise crítica.
AÇÕES PEDAGÓGICAS
PRINCIPAIS
1- Artes
Musicais:
Perceber a importância de ouvir com
atenção para conseguir diferenciar os sons e suas qualidades (altura, duração,
intensidade e timbre) é a tônica do trabalho nessa fase. As crianças serão
levadas a apreciar obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e
culturas, produzidas no Brasil ou em outros países.
Pesquisam, também, informações sobre os
compositores, ampliando, assim, os seus conhecimentos sobre música.
No que diz respeito à produção musical,
passarão a usar a voz, os diversos objetos e os instrumentos musicais para se
expressar de forma mais organizada. Ao longo do ano, a partir das vivências
oferecidas nas atividades de Ritmo e Som, irão se tornando capazes de fazer a
leitura de registros musicais simples nos quais desenhos e símbolos representam
a sequência que deve ser tocada.
As atividades de sonorização de
histórias permitirão que as crianças aliem dois universos já bastante
conhecidos - o das palavras e o dos sons - e construam novos significados para
eles. Recursos da sonoplastia serão experimentados a fim de aperfeiçoar a pesquisa
sonora e a criação de sons (com o corpo, a voz, objetos e instrumentos)
adequados a um determinado contexto literário.
Objetivos:
°
Cantar apreciando a sonoridade
e a melodia.
°
Auxiliar o desenvolvimento corporal e harmônico.
°
Estimular o raciocínio e a atenção em relação ao
texto.
°
Reescrever textos utilizando a música como
mediadora.
°
Vivenciar momentos de descontração, alegria e
aprendizado.
°
Analisar criticamente letras de músicas
diversas.
°
Redescobrir o gosto por diferentes estilos
musicais.
°
Ampliar o vocabulário.
°
Despertar a criatividade.
°
Integrar músicas, de forma interdisciplinar, aos
conteúdos trabalhados.
°
Reconhecer a música como um texto possível de
ser lido e interpretado.
Procedimentos Metodológicos:
Os
regentes de cada grupo de turmas (reunidos por ano escolar) selecionarão um
ritmo para estudo, devendo efetuar pesquisa das músicas que serão trabalhadas
em cada trimestre.
As
músicas serão trabalhadas em sala de forma que os alunos compreendam toda a
parte lingüística oferecida pelo texto, o que poderá ser feito através de roda
de leitura, seguida de canto coletivo.
Os
alunos deverão ser conduzidos a uma reflexão sobre os conceitos e valores
trazidos pelo texto da música, de forma a entender o tema e significado da
mesma.
O
canto grupal e a música, por si só, são os meios mais eficazes para abrir o
coração, fazendo aparecer sentimentos de harmonia, cooperação, amizade, alegria
Compor
as letras das músicas novamente, montar cartazes sobre o que foi estudado e
fazer pesquisas são algumas das propostas deste tipo de atividade.
Conhecer
os autores, sua história e suas obras.
Pesquisar
os ritmos, sua origem histórica e os artistas que o representam.
Realizar
concursos musicais ou apresentações de música e dança.
Assistir
espetáculos musicais.
Referências
°
Artigo: Educando pelas ondas virtuais – A música
na educação infantil
°
CANDÉ, Roland de (2001). História Universal da
música. 2 volumes. São Paulo: Martins Fontes.
2- Viagem encantada pela leitura - Artes
Literárias:
“Se
acaso alguém me houvesse alertado o interesse, se antes de cada matéria lesse
um prefácio estimulante, que me despertasse a inteligência, me oferecesse
fantasias em lugar de fatos, me divertisse e intrigasse com o malabarismo dos
números, romantizasse mapas, me desse um ponto de vista a respeito da história,
e me ensinasse a música da poesia, talvez eu tivesse sido erudito.”
Charlie
Chaplin
A literatura, como fonte de prazer e
entretenimento, estará sempre presente no cotidiano da turma.
Para que
aconteça o habito e o gosto pela leitura é preciso que os professores tenham um
olhar, gosto, vida, esperteza e a criatividade de uma criança. Um educador
precisa oferecer momentos mágicos, aventureiro e prazeroso para os alunos.
Buscando alternativas que os leves ao mundo imaginário, viajando pela leitura.
Mas, também é importante que os alunos tenham outro interesse em relação a
leitura: ler por prazer, ler para estudar ou se informar.
A valorização
do mundo imaginário de uma criança faz parte de seu crescimento, de sua vida e
fará parte de sua história.
Ao preparar
os alunos para a leitura convida-os a saborear o texto de uma viagem
maravilhosa de um mundo imaginário do universo da fantasia.
O foco desta
ação projeto é que sejam lidos textos literários, pois aos mesmo, são escrito
por bons autores, eles trabalham com as palavras, criam formas diferentes de
escrita e cuidam da beleza dessa arte, levando os pequenos leitores a uma
viagem fantástica.
As crianças apreciarão variados gêneros
literários (contos, crônicas, poesias, noticias) e começarão a perceber a
diferença entre a linguagem de conversação e a linguagem escrita. Este
material, além de ser apreciado por suas qualidades literárias, será também
estudado a partir de uma análise linguística (questões gramaticais, léxicas e
sintáticas).
Elas serão desafiadas a refletir sobre
os textos lidos à medida que escutam, perguntam e dão respostas. Experimentam,
ainda, a possibilidade de reproduzir oralmente, a história escutada,
relembrando fatos importantes.
Estas vivências permitirão que as
crianças tornem-se aptas a manusear os livros e compreender sua organização
como suporte de um texto: capa, número de páginas, ilustrações, posição de
uso.
Durante as atividades de apreciação
literária na Sala de Leitura, as crianças experimentarão o papel de leitor a
partir do modelo observado no adulto: criando entonação, fazendo pausas e
comentários.
A Sala de Leitura começará a funcionar
com o sistema de empréstimo de livros e as crianças aprenderão a considerar as
informações contidas nos próprios livros (título, nome do autor e do
ilustrador, assunto, número de páginas...) para escolherem o exemplar que
pretendem levar para casa.
Objetivos:
°
Motivar os alunos em torno de um projeto de
comunicação coletivo: leitura e produção de textos (cartas, cartões, bilhetes).
°
Despertar o interesse e a curiosidade dos
alunos.
°
Estimular o desejo e o gosto pela leitura,
atingindo o universo sensível da criança resgatando o interesse dos alunos
pelos contos de fadas.
°
Estimular linguagem oral e escrita.
°
Recordar com os alunos a sinopse dos contos
infantis tradicionais.
°
Desenvolver a imaginação, atenção e
concentração.
°
Construir hábito de ouvir histórias e sentir
prazer nas situações que envolvam leitura de história.
°
Participar de rodas de leitura envolvendo conto
e reconto (oral).
°
Conhecer panfletos, jornal, carta, cartão postal
e cartão de aniversário.
°
Produzir histórias por meio de ilustração.
°
Exercitar a fantasia e a imaginação por meio da
leitura de histórias.
°
Participar da produção textual oral e escrita
contribuindo com o trabalho coletivo;
°
Oportunizar a
criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
°
Utilizar a
técnica de dramatizar e fazer recontos.
°
Desenvolver
habilidades sociais.
°
Desenvolver o
hábito de leitura e o prazer de ler.
°
Enriquecer e
ampliar o vocabulário;
°
Intervir,
posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
°
Desenvolver o
pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
°
Permitir a livre
expressão.
°
Conhecer diversas
histórias infantis, contos, fábulas etc.
°
Desenvolver o
hábito de ouvir com atenção.
°
Enriquecer e ampliar
o vocabulário e a escrita.
°
Intervir,
posicionar, julgar e modificar subvenções sociais.
°
Desenvolver o
pensamento lógico e a rapidez de raciocínio.
°
Criar atitudes
desejáveis resgatando valores e melhores sentimentos.
°
Permitir a livre
expressão.
°
Fazer comparações
de histórias modernas e atuais.
Procedimentos
metodológicos:
A atividade será
desenvolvida no decorrer do ano letivo, com atividades diferenciadas: da
Educação Infantil ao 5º ano será trabalhado como forma de despertar a
curiosidade e o prazer pela leitura, incentivo ao registro no caderno e
aprendendo a ter responsabilidade no cuidado dos materiais e com o prazo de entrega
da maleta. Parceria realizada com o auxílio da família.
Cada turma terá um dia
programado na Sala de Leitura, para retirar o livro e levá-lo para casa e
devolvê-lo no dia estipulado. Os registros serão organizados pelo responsável da
Sala de Leitura.
No entanto para os pais
serão mandados livros ou revistas que façam com que se interessem pela leitura,
tornando-a prazerosa. Poderão ser de vários gêneros tipo: revistas, jornais,
livros literários, romances, gibis, ou mesmo livros infantis ou infanto - juvenis
que tanto nos encantam e emocionam.
Sendo assim, a cada semana o aluno trará
a mala e o mesmo fará um breve comentário sobre a história lida destacando os
acontecimentos que mais lhe chamaram a atenção, e falando sobre o que os pais
acharam da leitura que eles fizeram, se gostaram e principalmente se
participaram do momento de leitura junto com eles.
A atividade possibilitará a integração FAMÍLIA/ESCOLA,
uma vez que a criança levará livros na "MALETA VIAJANTE[4]" para
serem lido por ela e os adultos da sua casa.
A
Escola providenciará a confecção e execução da mala viajante com os seguintes
materiais: maletas, cadernos, livros de literatura infantil e infanto-juvenil,
assinaturas de jornal e revistas para fortalecer a realização do trabalho pedagógico.
Será organizado por turmas
e conforme a relação dos conteúdos elencados no Referencial Curricular, onde
terá apresentações dos trabalhos realizados pelos alunos por semestre.
Sugestões de atividades:
°
Seleção de obras,
poesias, poemas, contos, advinhas, anedotas, jograis, parodias, cordel, sarau,
revistas, notícias, textos, gráficos, mapas, Google Earth.
°
Elaboração de um
jornal (jornal
da escola).
°
Rodas de leituras e
peças teatrais.
°
Uso de músicas, cantigas
de rodas, brincadeiras.
°
Reescritas de fábulas
e outros textos.
°
Pesquisas de temas
variados com uso de livros e internet (meio ambiente, drogas, bullyng e outros.
°
Olimpíadas de Língua
Portuguesa.
°
Dramatização de
histórias infanto-juvenil.
°
Dramatização de um
conto pelos professores.
°
Criação de histórias
apoiadas em imagens.
°
Criação de histórias
em quadrinhos.
°
Uso de vídeos.
°
Leitura compartilhada.
°
Leitura dramática, dividida da seguinte maneira:
leitura branca e dramática.
°
Mar de história.
°
Textos diversificados e obras de arte.
°
Leitura visual.
°
Músicas diversas de vários estilos.
Referências
°
JR. Crawford W.
Lindsey. Educação com Participação, Editora Record. Rio de Janeiro,
1988.
°
Solé, Isabel.
Estratégias de leitura, Editora ArtMed. Porto Alegre, 1998.
°
Revista: Nova Escola edição especial nª 18 e
nª22
Projeto Educativo extra: Leitura nª 1
Guia prática para prof. Ed. Infantil, agosto 2oo7
Projeto Educativo extra: Leitura nª 1
Guia prática para prof. Ed. Infantil, agosto 2oo7
°
Livro: Regina Villaça Lima, Oficina de texto,
ed. FAPI
3- Escola em Cena - Artes Cênicas:
O teatro é uma arte que estimula a
sensibilidade e a capacidade de comunicação.
A partir da Educação Infantil os alunos
vivenciam um constante trabalho
lúdico, por meio de dramatizações nas quais exercitam suas capacidades
simbólicas na medida em que criam
figurinos, gestos e falas para seus personagens, selecionam objetos
apropriados ao contexto em questão, estabelecem diálogos com seus companheiros
e dão continuidade a enredos surgidos durante a própria vivência.
A proposta de Dramatização colocará as
crianças em contato com recursos da linguagem teatral - movimentação corporal,
entonação da voz, expressão facial - que possibilitam a representação de
diferentes enredos e personagens. Na composição dos jogos dramáticos,
exercitarão diversas capacidades simbólicas na medida em que criam figurinos para
seus personagens, selecionam objetos que se adaptam ao contexto em questão,
estabelecem diálogos com seus companheiros e improvisam a continuidade dos
enredos.
As crianças serão estimuladas a
transformar a brincadeira de faz-de-conta em uma apresentação para o outro - um
espectador. Pretende-se, assim, que elas possam começar um movimento de
descentralização, entendendo o contexto dramático a partir de dois pontos de
vista: o do ator e o do espectador. Resgata-se, também, a importância do
trabalho em grupo.
As linguagens do teatro e da dança integram o
currículo da escola como expressões da disciplina Arte, desde as séries
iniciais até o ensino fundamental, e por isso é de suma importância que se
ofereça aos alunos a possibilidade de assistir a exibições nessas áreas. Assim,
tanto em visitas a casas de espetáculo quanto em apresentações na própria
escola, participar dessas produções não pode se caracterizar como um evento
desarticulado do currículo e do planejamento escolar, mas a atividade requer a
preparação dos alunos para a apreciação dos elementos constitutivos dessas
linguagens. Dessa forma, considerando-se as especificidades dessa interação, é
fundamental que o professor inicie esse trabalho antes do momento da apreciação
do espetáculo pelos alunos, ampliando as possibilidades de promoção de uma
experiência mais significativa para ambos.
Essa ação como complemento das atividades pedagógicas,
deve ser coerente com os objetivos e procedimentos de trabalho definidos no
planejamento docente, de forma que a diversificação de experiências de fruição
e de produção em teatro ou em dança possibilite o aprofundamento de conteúdos
de Arte e a abrangência de relações com outras disciplinas e com temas
transversais.
É importante destacar que a inclusão das linguagens de
teatro e dança na educação – tanto pelo acesso de alunos e professores a
espetáculos, quanto pela montagem de peças, improvisações e coreografias na
escola – necessita de direcionamento pedagógico para conformá-las às diretrizes
da atual política educacional, com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e
considerando os conteúdos programáticos propostos para disciplinas. Assim, a
participação de alunos e professores em ações culturais de teatro e dança
requer algumas condições que contribuam para a dinamização da prática de ensino
– ao diversificá-la, gerando maior envolvimento do aluno no trabalho pedagógico
– e para o seu enriquecimento, ao propiciar outra ordem de interação com o
objeto de estudo, no sentido de atingir resultados efetivos da aprendizagem nos
âmbitos estético, cognitivo, social e afetivo.
Objetivos
°
Despertar e educar a
observação e a atenção;
°
Exercitar a memória e
a inteligência;
°
Organizar ideias e
pensamentos;
°
Proporcionar horas de
recreação educativa;
°
Desenvolver a
imaginação;
°
Ampliar o vocabulário;
°
Enriquecer
experiências;
°
Oferecer oportunidades
para a boa formação de caráter;
°
Proporcionar liberdade
de auto expressão;
°
Desenvolver o espírito
criador;
°
Criar hábitos sociais;
°
Dar oportunidade à
criança-problema, de evoluir vencendo recalques e angústias;
°
Possibilitar
habilidade com as mãos;
°
Dar margem ao
desenvolvimento da linguagem (sendo o diálogo a principal contribuição);
°
Desenvolver o senso de
responsabilidade.
Procedimentos
metodológicos
Procurar conhecer quais as histórias infantis que mais interessam à
turma.
Planejar oito histórias e a maneira de como serão apresentadas, por
exemplo: Branca de Neve e os Sete Anões– vídeo; Dona Baratinha – Contada; João
e Maria – Leitura; Os Três Porquinhos - C; Cinderela – vídeo; A Bela e a Fera – teatro; O Príncipe Sapo – contada; Chapeuzinho Vermelho – teatro.
Todas as turmas
da escola deverão trabalhar na atividade simultaneamente. Cada turma trabalha
com um autor diferente, com atividades adequadas à faixa etária e nível de
aprendizagem. Essa dinâmica possibilitará o contato com obras de diversos
autores, a partir das quais serão feitas exposições de trabalhos escritos e
artísticos.
Apresentação e interpretação das
histórias, músicas e atividades cênicas.
Nas aulas de Artes: Usar material reciclado para confeccionar as
fantasias e adereços. Os alunos se dividirão em grupos de trabalho e orientados
pela professora e executarão as atividades estipuladas.
Das apresentações das histórias: Propiciar aos alunos um ambiente
aconchegante e confortável para conhecer as histórias, observando o
planejamento das atividades.
Da teia de histórias: Desafiar os alunos a fazerem o reconto de todas
as histórias ao mesmo tempo, numa mistura aleatória de personagens.
Fazendo uso do tapete, almofadas, música e incenso, preparar um
ambiente propício e agradável.
Sugestões de atividades:
°
Rodas da conversa informais e formais
°
Leitura interprada de materiais variados como
livros infantis, jornais, revistas, gibis, etc.
°
Visitas a museu, teatro e cinema da cidade
°
Confecção de cartazes, jornais, livros referente
ao tema abordado
°
Músicas e textos com conteúdo relacionado ao
tema escolhido
°
Confecção das fantasias, máscaras para a
apresentação da peça, musicais, etc.
°
Linguagens cênicas: linguagem falada e escrita,
expressão corporal (corpo e movimento), as expressões plásticas, visuais e
sonoras na elaboração de peças teatrais.
°
Produção de fotos, vídeo e CD
°
Mostra Cultural com trabalhos realizados pelos
alunos.
°
Encenação teatral.
°
Auto de Natal.
AÇÕES
PEDAGÓGICAS
COMPLEMENTARES
O projeto “Quem canta um conto encanta e pronto”, capitaneado pelas atividades
da música, da leitura e do teatro, deverá estar contextualizado no planejamento
curricular de cada ciclo, ano de escolaridade e classe.
Entretanto, há outros cenários e
figurantes que inseridos nesse contexto deverão e poderão contribuir para sua
realização e enriquecer seus resultados.
Desta forma, elencamos algumas
ações que já existentes na Unidade Escolar ou aqui introduzidas, darão
sustentação ao Projeto principal às quais denominamos Atividades
Complementares:
4-
Um dia na
escola do meu filho
A
ideia da atividade “Um dia na escola do meu filho” é aproximar a
comunidade da escola e valorizar as potencialidades artísticas e intelectuais
de todos os participantes, incentivando a pesquisa, o debate e a criação
artística.
Neste
dia os pais poderão comparecer a escola, apreciar a exposição dos trabalhos dos
alunos, assistir peça teatral, show musical ao vivo, apresentação de música em
LIBRAS e brincar com seus filhos, além de conversar com os professores. E,
também aproveitar para realizar uma reflexão escola / família, pois educar para
a cidadania não é tarefa fácil, é preciso que pais e educadores encontrem
juntos os pontos de equilíbrio, de tal forma que a formação do cidadão na
escola seja uma continuidade da educação familiar.
Poderemos
receber os pais, com uma apresentação de flauta, músicas por um grupo de
alunos, uma atividade com o projeto de percussão e capoeira, oficinas, além de
um lanche coletivo.
Ou,
simplesmente para assistir um dia de aula com os filhos; na sala, na educação
física, na merenda, na sala de leitura ou de informática. Enfim, uma vivência
da escola que os pais não conhecem do dia a dia das crianças.
Neste
dia, poderemos aproveitar para realizar uma reflexão escola / família, pois
educar para a cidadania não é tarefa fácil, é preciso que pais e educadores
encontrem junto o ponto de equilíbrio, de tal forma que a formação do cidadão
na escola seja uma continuidade da educação familiar.
É
um dia para propiciar um verdadeiro intercâmbio entre pais e escola para
fortalecer os vínculos entre todos que participam da formação das crianças e
jovens. Portanto um evento de grande importância.
É
uma ótima oportunidade para a participação dos pais em atividades com seus
filhos, para se unirem em prol de uma educação que possibilite o estreitamento
de laços de respeito, participação e construção de um espaço mais democrático,
que atenda as reais necessidades dos alunos.
Objetivos
°
Promover o protagonismo juvenil visando,
principalmente a integração comunidade intra e extraescolar.
°
Oportunizar momentos de aprendizagem prazerosa e
divertida com atividades lúdicas e significativas.
°
Apresentar
a escola, mostrar o que os alunos estão aprendendo.
°
Compartilhar
os projetos.
°
Viver,
juntos, momentos agradáveis e divertidos.
5- Lugares de Aprender: a escola sai da escola
Por ser a cultura parte do patrimônio das sociedades,
é função da escola fazer com que seus alunos conheçam museus, institutos de
arte, de cultura, teatros e parques. Dessa forma, terão uma formação plural,
por isso esta atividade oferece oportunidades para que alunos e professores da
nossa escola possam usufruir os equipamentos culturais disponíveis na cidade de
Niterói e da capital do estado, a cidade do Rio de Janeiro, assim a
aprendizagem se dará dentro e fora da escola, essa experiência enriquecerá o
currículo trabalhado em sala de aula.
Nessa
perspectiva de trabalho da escola com a música, a leitura e o teatro dentro do
projeto “Quem canta um conto encanta e pronto”, o trabalho do professor,
responsável pela mediação do aluno com o conhecimento, será apoiado por
materiais pedagógicos que reforcem a intencionalidade das experiências no
âmbito cultural, articulando os conteúdos de diferentes áreas curriculares com
os objetos socioculturais, fenômenos naturais e outras fontes de conhecimento
com as quais os alunos irão interagir em suas visitas.
O Estado do Rio
de Janeiro, em especial sua capital, oferece uma infinidade de opções culturais
à população, assim como a nossa cidade. Contudo, os nossos alunos não tem
acesso a elas e, muitas vezes, até desconhecem sua existência.
Objetivos
°
Proporcionar aos alunos e professores o contato
direto com diferentes instituições e espaços culturais.
°
Enriquecer experiências e desenvolver múltiplas
linguagens.
°
Desenvolver a autonomia e as práticas sociais.
°
Dinamizar o trabalho docente com as experiências
desenvolvidas nas instituições e espaços culturais.
°
Ampliar e aprofundar a aprendizagem dos alunos
pela apropriação de conteúdos de disciplinas das áreas científicas, de arte e
de comunicação linguística, proporcionados nas visitas às instituições
culturais.
°
Ampliar o universo cultural de alunos e
professores.
°
Valorizar o patrimônio cultural da cidade.
°
Desenvolver o interesse de alunos e professores
pela apropriação de bens culturais.
O Futebol é um esporte
extremamente popular e competitivo, especialmente no nosso país.
Dado o momento atual em que todas
as atenções estão voltadas para a Copa do mundo de Futebol mostra-se relevante
a realização desta atividade, pois através dela serão desenvolvidas
competências pedagógicas na área, social, intelectual, política e cultural
visando o enriquecimento de nossas aulas através da excepcional história do futebol
de nosso país em Copas do Mundo.
No dia 12 de junho será dado
o pontapé inicial na Copa do Mundo 2014 no Brasil e nossa escola
certamente não ficará de fora do evento. Em um período determinado
anteriormente a escola estará realizando sua abertura oficial com o cronograma
abaixo (exemplo):
°
Hino Nacional
Brasileiro
°
Distribuição de
Bandeirinhas
°
Apresentações das
torcidas organizadas e seus gritos de guerra.
°
Eleição da melhor
coreografia da música (Eu te amo meu Brasil ou outra que seja lançada ou sugerida).
°
Slide curiosidades da
Copa.
°
Concurso de melhor poesia
de Copa.
°
Competição "torta
na cara" sobre curiosidades da Copa do Mundo
°
Sorteio de times e
seus devidos oponentes
°
Despedida - Comes e
bebes (comidas africanas e brasileiras)
Objetivos
Geral: Conhecer a história das Copas fazendo uso dela para
trabalhar competências curriculares através de temas relevantes como diferenças
étnicas, sociais e culturais, valorizando o contexto social e político em que
cada evento acontece, não deixando de fazer a interdisciplinaridade a fim de
que o educando venha ter um melhor aproveitamento no presente projeto.
Específicos:
°
Identificar os países
participantes da Copa do Mundo 2014.
°
Conhecer, respeitar e
valorizar a cultura de cada País envolvido no evento.
°
Reconhecer a
importância da história de nosso País em Copas do Mundo.
°
Compreender a
necessidade do trabalho coletivo para o sucesso do grupo.
A Matemática é uma
ciência viva, não apenas no cotidiano dos cidadãos, mas também nas universidades
e centros de pesquisas, onde se verifica, hoje, uma impressionante produção de
novos conhecimentos que, a par de seu valor intrínseco, de natureza lógica, têm
sido instrumentos úteis na solução de problemas científicos e tecnológicos da
maior importância.
A Matemática
caracteriza-se como uma forma de compreender a atuar no mundo. O conhecimento
gerado nessa área do saber é visto como fruto da construção humana na sua
interação constante com o contexto natural, social e cultural.
Assim, falar em formação
básica para a cidadania significa refletir sobre as condições humanas de
sobrevivência, sobre a inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações
sociais e da cultura e sobre o desenvolvimento da crítica e do posicionamento
diante das questões sociais. Logo, é importante refletir a respeito da
colaboração que a Matemática tem a oferecer com vistas à formação da cidadania.
Nesse aspecto, a
Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao desenvolver
metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e
justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho
coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade para
enfrentar desafios.
A escola deve estimular o
crescimento coletivo e individual para a inserção de cada indivíduo no mundo
das relações sociais.
As competições deverão ter
caráter lúdico e serão organizadas por níveis de dificuldade por etapas, ciclo
e ano de escolaridade e integradas ao projeto principal da Unidade Escolar.
Objetivos
°
Desenvolver o ensino
de matemática na escola.
°
Estimular o raciocínio
e a criatividade.
8-
Olimpíadas de Língua Portuguesa
"A
capacidade de expressão por meio da leitura e da escrita é instrumento
fundamental para o exercício da cidadania e para garantir o direito de aprender
a crianças, jovens e adolescentes, pois a língua influi diretamente na
capacidade de absorver os conteúdos das demais disciplinas” [7]
Ana Beatriz Patrício
Ler e escrever
são o começo de tudo no mundo letrado. Mas escrever cada vez melhor é uma das
maiores preocupação da Escola e dos educadores em relação aos seus alunos.
Buscar formas
de ajudar os alunos nessa evolução é uma tarefa de pesquisa, aperfeiçoamento e
criação constantes.
E essa é mais uma alternativa de estimular essa busca permanente,
tornando a atividade lúdica e prazerosa.
Os professores deverão aproveitar as oficinas de
leitura para trabalhar os gêneros literários, ortografia e leitura com todos os
alunos.
Objetivos[8]
°
Desenvolver
a proficiência na escrita e na produção textual.
°
Resgatar
o significado da escrita no ambiente escolar e na sociedade.
°
Estimular
a prática da escrita como produção cultural.
°
Promover o domínio
da expressão escrita em situações diversas.
°
Despertar o
gosto pela leitura e o prazer pela aprendizagem por meio da ludicidade.
°
Promover o
intercâmbio entre docentes de diferentes séries em atividades que envolvam o
ensino da linguagem de forma lúdica e prazerosa.
°
Destacar as
habilidades nas áreas de: Língua Portuguesa, Produção de Textos oral e escrita,
Literatura, bem como conscientizar sobre a importância do uso das letras no
dia-a-dia inseridas no processo de globalização.
°
Descoberta da
ortografia e da gramática.
Como tratar a
pluralidade e a diversidade dos grupos afro-descendentes? Como tratar a questão
da identidade (memória: passado/ presente/ futuro)? Como tratar a questão da
diversidade? Como tratar o mito da democracia racial? Como tratar a questão da
miscigenação racial? Qual o vocabulário a ser utilizado, as terminologias negro
ou afro-descendente? Os pardos e os mulatos devem ser reconhecidos como
categorias? Por que e para quê trabalhar a história da África?
Cor da Cultura é um projeto educativo de
valorização da cultura afro-brasileira, fruto de uma parceria entre o Canal
Futura, a Petrobras, o Cidan - Centro de Informação e Documentação do Artista
Negro, o MEC, a Fundação Palmares, a TV Globo e a Seppir - Secretaria de
políticas de promoção da igualdade racial.
O
projeto teve seu início em 2004 e, desde então, tem realizado produtos
audiovisuais, ações culturais e coletivas que visam práticas positivas,
valorizando a história deste segmento sob um ponto de vista afirmativo.
O
Projeto prevê uma série de ações culturais e educativas com foco na produção e
veiculação de programas sobre o histórico de contribuição da população negra à
sociedade brasileira. Esta produção, transformada em material didático,
aplicado e distribuído às escolas públicas, deverá ampliar o conhecimento e a
compreensão sobre a história dos afro-descendentes e história da África e,
assim, contribuir para os objetivos previstos na Lei 10.639 – que trata
especificamente sobre este assunto - venham a ser satisfeitos.
Desta forma, a educação escolar formal surge como uma
arena de lutas sobre o conteúdo das representações que os diferentes movimentos
imaginam interferirem no tratamento social adequado e igualitário de negros,
mulheres e indígenas.
Objetivos
°
Valorizara diversidade cultural, especialmente
da cultura africana e afro-brasileira.
°
Sensibilizar professores e alunos contra
práticas discriminatórias.
°
Enfatizar a importância da cooperação cultural (conhecimentos,
ideologias, expressões artísticas, informação e estilos de vida).
10- Repensando
as Avaliações Externas... Aprender para quê?
A alegria não chega apenas no encontro
do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode
dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. (Paulo Freire, 1996)
Na alegria em descobrir mais um dos nossos vários
porquês acerca da nossa educação, iniciamos mais um ano letivo buscando ampliar
a qualidade do nosso ensino através dos Descritores da Prova Brasil.
É notório no meio escolar que, nos últimos anos, o
Brasil vem criando mais e mais Avaliações Externas para averiguação da
qualidade do ensino da população. Este fato não é apenas Nacional, pois esta
ação está dentro do quadro de atribuições que países periféricos como o nosso
têm o compromisso de executar.
Ao construirmos a nossa opção em seguir os Descritores da Prova Brasil como fio condutor da aprendizagem de
nossos alunos, é possível nos remeter a Paulo Freire quando relata que o
diálogo para transformação começa na escolha do conteúdo programático (Freire,
1986). Não queremos que nosso trabalho escolar seja resumido ao treino para as
avaliações externas, mas sim, que nossos alunos adquiram aptidão para realizar
as cobranças do mundo e a partir daí pensar em transformar o que lhe é imposto.
De acordo com Freire (1986, pág. 47), em Pedagogia do Oprimido:
Daí
que, para esta concepção como prática da liberdade, a sua dialogicidade comece,
não quando o educador-educando se encontra com os educandos-educadores em uma
situação pedagógica, mas antes, quando aquele se pergunta em torno do que vai
dialogar com estes. Esta inquietação em torno do conteúdo do diálogo é a
inquietação em torno do conteúdo programático da educação.
Objetivo
°
Prepara nossos alunos para transpor as
dificuldades das avaliações formais, sem abrir mão dos métodos construtivo,
lúdico, práticos e acima de tudo oferecer o olhar da crítica e da alegria
diante das descobertas da vida.
11- Mais
Educação: Horta Escolar, Percussão, Língua Portuguesa, Matemática, Capoeira
O Programa Mais Educação,
instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e regulamentado pelo
Decreto 7.083/10, constitui-se como estratégia do Ministério da Educação para
induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular na
perspectiva da Educação Integral.
As escolas das redes
públicas de ensino estaduais, municipais e do Distrito Federal fazem a adesão
ao Programa e, de acordo com o projeto educativo em curso, optam por
desenvolver atividades nos macro campos de acompanhamento pedagógico; educação
ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes;
cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação
no campo das ciências da natureza e educação econômica.
O programa é de suma importância
para nossa comunidade porque visa acima de tudo atender alunos com dificuldade
de aprendizagem e proporcionar momentos de lazer.
A implantação do programa na escola se deu de
forma gradativa, pois incorporamos as oficinas que já faziam parte do nosso
plano de ação:
°
Leitura e
Produção Textual
°
Matemática
°
Oficina de
Artesanato
°
Horta Escolar
°
Percussão
Como a U E não dispõe de espaço físico nem de área
livre para a prática das atividades de recreação, mas com esforço e colaboração
da comunidade escolar conseguimos contornar e utilizar o espaço da Quadra da
Comunidade.
O Programa Mais Educação trouxe uma proposta
estimulante para nossa escola, criando uma expectativa de amenizar a ociosidade
das crianças do entorno da escola, além de fornecer uma educação de qualidade e
formação de cidadãos conscientes e dotados de conhecimento para transformar o
ambiente em que vive.
Objetivos
°
Melhorar o desempenho na aprendizagem dos alunos
na leitura, produção textual e matemática.
°
Promover a aproximação entre os alunos e,
também, entre a comunidade e a escola, levando à aprendizagem de técnicas de
artesanato que favoreceram o desenvolvimento da criatividade, de habilidades
específicas e de domínio de técnicas para criação de produtos com potencial de
comercialização, configurando-se assim, num importante espaço de geração de
trabalho e renda alternativa para os participantes.
°
A horta escolar objetiva proporcionar plantios,
colheitas e descobertas. Os
alunos (as) participam do plantio, da
colheita das ervas de boldo, cebolinha, salsinha, hortelã, cenoura, girassol,
assim como aprendem a identificar, pesquisar e catalogar as espécies. Embora
seja uma horta compacta, seus produtos podem ser consumidos.
12- Atividades
Extracurriculares: Flauta, Escolinha de Futebol
Flauta
Este projeto de ação social começo na década de 1980 quando D. Otávia
Paes Selle, professora aposentada, resolveu ajudar as crianças que apresentavam
dificuldades na escola, proporcionando-lhes reforço escolar.
Todos os projetos no Espaço Cultural da Grota transcorrem no contra
turno escolar, desenvolvendo habilidades musicais, fixando as crianças nas
escolas, proporcionando a elas melhor aproveitamento e elevando a autoestima.
Esse último aspecto é alcançado nas apresentações, normalmente em lugares aos
quais não teriam acesso, nas quais são aplaudidos e considerados.
Escolinha
de Futebol
Essa oficina do esporte visa despertar
no aluno a importância do saber competir com ética e lealdade, bem como a
necessidade de aprender com as vitórias e derrotas, mas nunca desistir com as adversidades
impostas pela vida.
Objetivos
°
Entreter, ensinar pequenas habilidades e
identificar vocações através do esporte e da música.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada
através da análise dos trabalhos produzidos, da socialização, da participação,
de apresentações orais e escritas, dramatizações, escrita/declamação de
jograis, cartazes, murais, histórias em quadrinhos, gráficos, espaços
geográficos, análise das avaliações e através dos eventos escolares.
LEITURAS COMPLEMENTARES
°
Artigo de Max Haetinger -
http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/artigos.html
°
http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/professores-e-coordenadores/artigos/leitura.html?newsID=218181ec51c04e4b928f05c1a23c6a91
°
Avaliação
do desempenho escolar focado no desenvolvimento de
competências/habilidades - http://www.eduvale.br/colegio/index.php?abbree=pagina&id_editoria=39&id=451
°
http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/planejamento-e-financiamento/escola-mata-curiosidade-425244.shtml
- Edgar Morin: "A escola mata a
curiosidade"
°
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/bernard-charlot-conflito-nasce-quando-professor-nao-ensina-609987.shtml
- Bernard Charlot: "O conflito nasce
quando o professor não ensina"
[1] (desconheço autoria) http://anamgs.blogspot.com.br/2010/07/encontros.html
[2]
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2009/04/projeto-musica-e-aprendizagem-uma.html
[3]
http://www.educacao.es.gov.br/download/ArtenaEducaoumainiciativaparaentenderetrabalhaarte.pdf
[6]
http://www.obm.org.br/opencms/docs/projeto_olimpiadas_na_escola.pdf
[7]
http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/olimpiadas-portugues-529858.shtml
[8]
http://colegioolivialima.com.br/olimpiadas-portugues.php
[9] http://www.acordacultura.org.br/oprojeto
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